Finalmente, saiu em formato de artigo esta minha comunicação já antiga, elaborada em 2009 e apresentada no ano de 2010 no VI Encontro da ABECS (Associação Brasileira de Estudos Crioulos e Similares), e que podem ser encontradas maiores informações aqui. Devido a data em que foi escrito, o presente artigo está desatualizado tanto em relação aos dados das línguas leste-timorenses, quanto em relação a algumas análises feitas sobre o efeito do contato de línguas nestas.
A contribuição principal deste artigo está em abrir uma via para pesquisas (e pesquisadores) futuros se concentrarem em quais tipos de contato ocorreram em Timor-Leste, se são válidas as teorias de contato e crioulística para esta situação, quais os efeitos do contato nas línguas de Timor-Leste.
O artigo, que tem o mesmo título da postagem, Os contatos linguísticos em Timor-Leste: mudanças e reestruturação gramatical, foi lançado na revista PERcursos Linguísticos, v. 5, n. 11, 2015, e pode ser acessado aqui.
Segue o resumo:
Este artigo procura analisar os diferentes casos de línguas em contato em Timor-Leste, quais línguas nativas sofreram mudanças devido ao contato e quais sofreram reestruturação gramatical devido a um contato ainda mais intenso. Ainda, as línguas de origem austronésia e papuásica de Timor-Leste sofreram mudanças linguísticas distintas, como o Tetum, o Manbae e o Tokodede que tiveram contato intenso e mudanças induzidas pelo contato, enquanto outras línguas, como o Baikenu, o Makasae e o Bunak, sofreram poucas mudanças linguísticas.
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