Recentemente, alguns colegas linguistas se interessaram por minha dissertação de mestrado que foi defendida no ano passado, em 2011, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGL) da Universidade de Brasília (UnB).
O repositório digital de teses e dissertações da UnB possui um link para minha dissertação, que compartilho com os interessados:
Ainda, esta é uma versão prévia de uma gramática do Tetun Prasa. Porém, estou em fase de terminar uma versão revisada e estendida desta gramática para ser publicada possivelmente no próximo ano, em 2013.
Segue um resumo:
"A língua Tetun, em sua variedade Tetun Prasa, é a
língua oficial da República Democrática de Timor-Leste, desde a constituição de
2002, juntamente com a língua portuguesa. Timor-Leste, em um pequeno
território, possui cerca de 16 línguas pertencentes a filiações genéticas
diferentes. Desta maneira, há evidências de que a variedade Tetun Prasa já
funcionava como língua franca de Timor em um período anterior à chegada dos
portugueses, por volta do ano 1515. A presente dissertação objetiva elaborar um
esboço de gramática do Tetun Prasa. Para tanto, discorre sobre a história da
ilha; analisa os contatos linguísticos, a situação atual de multilinguismo e as
contribuições anteriores de estudiosos a respeito da língua Tetun; aponta
aspectos notáveis do léxico tetumófono; procura fazer uma proposta de análise
fonológica da língua para servir de base à descrição morfossintática e,
finalmente, descreve a morfologia e a sintaxe desta variedade do Tetun."
4 comments:
Ficamos a aguardar com expectativa !
Esperemos poder vir conhecer melhor o tétum !
Maria Delcourt
Para mim, ao longo que, os dados linguísticos de mambae ainda não se elaboram em dicionários e gramáticas para melhor fazer a investigação dos todos vocábulos de origem mambae em tetum, o tetum ficará na sua obscuridade linguística, visto que, ele é um dialeto de mambae, e surgiu-se, provavelmente, em tempos remotos, que foram já Antes de Cristo. Esse, no início, segundo a tradição oral mambaense pode indicar que acontecia, naturalmente, por influência de um império nativo de poder civil e espiritual presente em todo território de Timor.
Pelo Arnaldo Soares, um mambaense, e investigador recente de língua tetum e mambae
Muito obrigado pelos comentários, Arnaldo Soares. Se puder, entre em contato comigo via e-mail ou redes sociais para conversarmos melhor sobre essas e outras questões.
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